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Se o Brasil não é para principiantes, como disse Tom Jobim, não é também para profissionais. Pelo menos é isso o que diz o Global Business Complexity Index, estudo publicado pela consultoria TMF. O levantamento, que consultou 7,8 mil especialistas em 80 países, colocou o Brasil em uma classificação de complexidade de 81%. Ou seja: é o terceiro pior lugar do mundo para fazer negócios, atrás apenas da Indonésia (82%) e da Grécia (84%).

Entre os países da América do Sul, o Brasil ficou à frente da Bolívia (5ª colocada) e do Peru (em 10º lugar). “A legislação no Brasil não é clara e há um grande grau de incerteza sobre práticas aceitáveis, mesmo dentro do governo”, diz o relatório.

O index atesta também que grande parte da complexidade do Brasil é impulsionada por três fatores: regulamentação tributária ineficiente, complexo código trabalhista e sindicatos com influência significativa — apesar da reforma da legislação trabalhista aprovada em novembro de 2017.

Para Rodrigo Zambon, diretor s

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Há pouco tempo, a palavra compliance (em inglês, conformidade) era praticamente desconhecida. Porém, há cerca de três anos, o termo não só se tornou mais popular entre gestores como ganhou status de sistema ou conjunto de procedimentos indispensáveis às organizações.

Apesar de as empresas brasileiras estarem evoluindo, principalmente devido aos últimos escândalos de corrupção e à entrada em vigor da Lei Anticorrupção, estudo recente demonstra que há muito trabalho pela frente, principalmente em relação à evolução e à facilitação das leis e normas. Tudo isso ainda é muito complexo no Brasil, o que dificulta sua implementação e popularização entre as empresas.

O Brasil é o segundo país mais complexo em compliance na América Latina, atrás apenas da Argentina, que lidera o ranking, e o sétimo em escala global. A conclusão está em um relatório que examinou a dificuldade em aderir aos regulamentos comerciais em 84 países, realizado pela TMF Group, empresa de serviços empresariais de alto val

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Pesquisa recente da TMF mostra aumento no número de profissionais de folha de pagamento que enfrentam dificuldades em função da falta conhecimento da legislação e requisitos locais;

Sistemas internos inadequados também representam um desafio significativo.

A falta de conhecimento das regulamentações locais é o maior desafio enfrentado pelos profissionais de folha de pagamento globais e regionais, de acordo com o último relatório de tendências da indústria da TMF Group e Global Payroll Association (GPA).

Segundo a pesquisa, 41% dos profissionais de folha de pagamento entrevistados relataram falta de conhecimento da legislação e requisitos locais de folha de pagamento, um aumento de 6% em relação a 2016.

A razão mais comum para os erros na folha de pagamento – citada por 30,2% dos entrevistados – é a falha dos profissionais internos em entender as regras e regulamentos locais. Isso é compreensível, considerando que apenas um terço dos entrevistados (29,6%) afirmaram serem responsáveis p

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Numa lista de 94 países, o Brasil está em segundo lugar como um dos que têm a maior complexidade para cumprir com obrigações contábeis e fiscais, ou seja, manter as contas das empresas em ordem e os tributos em dia. O Índice de Complexidade Financeira de 2017 foi divulgado nesta segunda-feira (5) pela TMF Group, uma consultoria internacional voltada para desenvolvimento de negócios pelo mundo. 

 

Acima do Brasil está a Turquia e abaixo, a Itália – o que poderia sugerir que temos algum consolo. Mas não temos. Os sistemas tributário e de contabilidade brasileiros não consolam ninguém – pelo contrário. O italiano também não deveria. A lista da América Latina revela que é característica da região ter alta complexidade e muita burocracia para manter um negócio funcionando no país. 

 

Cumprir as leis tributárias nas três esferas – federal, estadual e municipal; manter as obrigações em dia e evitar ser pego num erro irrelevante – mas que pode sair custoso – são os desafio

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