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A sonegação fiscal no Brasil já atingiu R$ 318,6 bilhões esse ano. Em todo o acumulado de 2013, a cifra foi de R$ 415,1 bilhões, valor que representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e é suficiente para a aquisição de quase 5,2 mil ambulâncias equipadas e 3 milhões de ônibus escolares. Parte dessa cifra, alertam especialistas, se deve à alta carga tributária do país, cujo montante, levando-se em conta os impostos cobrados pelas três esferas, atingiu R$ 1,036 trilhão em 2014. 


Tanto o valor da sonegação quanto o da carga tributária desse exercício foram medidos por equipamentos que usam a mesma metodologia: o impostômetro, instalado no Centro de São Paulo e mantido pela associação comercial daquele estado, e o sonegômetro, administrado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). Na prática, este último é um painel acoplado a um caminhão baú. 

Trata-se, portanto, de um equipamento itinerante e que, hoje e amanhã, estará na Praça Afonso Arin
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R$ 200 bilhões no ralo da sonegação fiscal

Valor é 25 vezes superior ao gasto com a construção das 12 arenas para a Copa do Mundo

Pagamos uma das maiores taxas de juros do mundo, suportamos um modelo tributário regressivo que inverte a lógica da justiça fiscal, fazendo com que o pobre pague mais impostos que o rico. Como se não bastasse, vemos uma elite muito bem acomodada e grandes corporações abonando a continuidade desse sistema anacrônico, enquanto surrupiam o erário público por meio da sonegação fiscal. E assim, em apenas 5 meses, o painel digital Sonegômetro já registra um rombo de 200 bilhões.

Pior, cristaliza-se no Brasil o mantra de que sonegar é um ato de autodefesa. Francamente, é preciso esclarecer que os maiores responsáveis pelo rombo de 415 bilhões em 2013 e os 200 bi de 2014 não o fizeram e não o fazem para se defender, mas por ganância mesmo!

Os responsáveis por esta sangria bilionária, coberta pelos impostos pagos pela imensa maioria dos cidadãos brasileiros, não são o sacoleiro, o profissional liberal ou o em

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Sonegação comeu 1/4 do imposto pago por brasileiro

POR EDUARDO MILITÃO 

 

A sonegação de impostos rouba um quarto de tudo aquilo que o brasileiro paga todos os anos para os governos. Essa é a conclusão do cruzamento do Congresso em Foco sobre os dados divulgado pelo “Sonegômetro” e pelo “Impostômetro”, ferramentas virtuais mantidas pelo Sindicato dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e pelas associações comerciais de São Paulo.

Até as 8h desta sexta-feira (27), o Sonegômetro mostrava a estimativa de R$ 409 bilhões desviados em tributos (acompanhe em tempo real). Ao mesmo tempo, os brasileiros já haviam contribuído, até a mesma data, com R$ 1,6 trilhão em impostos, contribuições e taxas, de acordo com o Impostômetro. Segundo estudo do Sinprofaz, a sonegação atrapalha a redução de impostos. Caso ela não existisse, seria possível reduzir em até 28,4% dos os impostos pagos pelos brasileiros. A sonegação dos principais tributos “come” 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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Impostômetro versus Sonegômetro

Demorou para acontecer. Depois de anos em que a Associação Comercial de São Paulo divulga em praça pública os números do impostômetro, uma estimativa em tempo real da arrecadação de tributos no País, no início de junho apareceu uma resposta, o sonegômetro, uma igualmente estimativa de quanto se sonega de tributos. De acordo com o estudo “Sonegação no Brasil – Uma estimativa do desvio da arrecadação”, do Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, a sonegação chegou a R$ 350 bilhões em 2011 no País, o que corresponde a 24% do total da arrecadação federal, estadual e municipal e 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

É muito dinheiro. Para se ter uma ideia, o orçamento do Programa Bolsa Família em 2013 é de cerca de R$ 20 bilhões. Ou seja, o volume sonegado num ano corresponde a 17 vezes o maior programa social do Governo de todos os tempos e que mexe com a vida de um quarto da população brasileira.

É verdade que a carga tributária é muito alta no Brasil e que cresceu ainda mais nos últi

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SPED - e-Social contra a sonegação

Por Danilo Lollio

Em tempos de protestos contra as mais diversas mazelas do País, chama a atenção o surgimento de ferramentas voltadas a diminuir sensivelmente os problemas ocasionados pela sonegação fiscal, hoje em torno de R$ 415 bilhões anuais, conforme cálculo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, em seu “Sonegômetro”.
Embora ainda não tenha sido publicada Instrução Normativa regulamentando a criação da EFD-Social, sua entrada em vigor está marcada para o início de 2014. Parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), a Escrituração Fiscal Digital será a grande aliada contra maus contribuintes que acreditam na sonegação como a melhor escolha.

Quem ainda prefere recorrer a subterfúgios inapropriados para driblar o fisco, certamente terá uma surpresa bastante amarga, pois o cruzamento de dados fiscais de pessoas físicas e jurídicas já é feito instantaneamente. Não haverá mais como o sujeito tentar apagar rastros ou negar o crime.

A EFD-Social englobará tod

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