Por Juliana Ono
SÃO PAULO - Depois de questionamentos e pressão por parte dos empresários brasileiros, o governo federal se encaminha para unificar as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS) em um só tributo. A ideia facilitará a vida das pessoas jurídicas e colaborará à fiscalização da Receita Federal. Menos guias precisarão ser emitidas e a possibilidade de sonegação fiscal será reduzida, até pela complexidade envolvida na cobrança de ambos os tributos. Mira-se inclusive a desburocratização da sistemática de créditos. O PIS e a Cofins são cobrados de duas maneiras distintas: cumulativa e não-cumulativa. Na segunda forma, a mais recente e complexa das duas, os valores recolhidos em uma fase da cadeia produtiva viram crédito a ser descontado na nova etapa. O nó tributário está no fato de que a não-cumulatividade tem seu lado negativo, visto que nem tudo o que uma empresa adquire para sua produção dá direito a créditos tr |