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Seja camuflar uma cervejinha e inventar despesas na conta do hotel em viagem de trabalho, ou superfaturar grandes obras e receber propinas milionárias como as investigadas na operação Lava Jato, tudo é corrupção. E apenas 3% das empresas no Brasil estão com as práticas de complience – medidas anticorrupção – totalmente implementados. Os dados são de estudo da ICTS Protiviti. “Em 48% delas, o nível de maturidade de complience é baixo. Boa parte está adotando as medidas, mas ainda têm muito a melhorar”, destaca o líder da Prática de Riscos & Compliance da consultoria, Jefferson Kiyohara.

Segundo o estudo, 71% das empresas não fazem o mapeamento de risco para identificar possíveis fontes de fraudes, 38% não possuem nenhum canal de denúncia e 39% sequer têm algum código de conduta. “As empresas têm que combinar todas as ferramentas. O primeiro passo é mapear os riscos para saber o que é mais crítica, mas apenas 29% dos entrevistados fizeram isso. Imagina se você sabe qu

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POR FAUSTO MACEDO, RICARDO BRANDT E JULIA AFFONSO

Perícia indica que majoração indevida de lucros em contratos com 27 empresas alvos da Lava Jato, entre 2004 e 2014, pode ter consumido o dobro do valor descoberto até aqui de desvios na estatal


Um novo laudo pericial da Polícia Federal aponta que os pagamentos indevidos feitos pela Petrobrás, entre 2004 e 2014, para 27 empresas alvos da Operação Lava Jato, podem atingir a cifra dos R$ 42 bilhões – até aqui o número máximo estimado era de R$ 20 bilhões, aproximadamente. O suposto esquema de cartel comandado pelas maiores empreiteiras do País agia em conluio com políticos do PT, PMDB e PP e agentes públicos fatiando obras e pagando propina.

Íntegra da matéria em http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/rombo-na-petrobras-pode-chegar-a-r-42-bilhoes-aponta-laudo-da-pf/

Íntegra do laudo em http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/11/182_LAU1.pdf

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Por Clarissa Bacellar

O papel do profissional da contabilidade mudou e com a intensificação das investigações sobre corrupção no Brasil é preciso repensar a função. Para isso, o Conselho Regional de Contabilidade do Amazonas (CRC-AM) realiza a III Convenção de Contabilidade do Amazonas, que contou com uma palestra magna ministrada pelo perito criminal da Polícia Federal, Audrey Souza, na noite desta sexta-feira (12) em Manaus. Souza atua na investigação de crimes financeiros e é integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato.

De acordo com o presidente do CRC-AM, Manoel Júnior, é fundamental discutir o papel do contador no atual momento político do País. "É um tema muito atual porque estamos vendo o processo da Lava jato, que vem evidenciando esse tipo de caso de desvio de dinheiro, caixa dois eleitoral, abuso do poder econômico, o que afasta as pessoas da política", justificou ao Portal Amazônia. O evento, 'O papel da Contabilidade como instrumento no combate à corrupção e à soneg

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O fisco em ritmo de Lava Jato

Por Edgar Madruga

Por que o fisco age como cordeirinho frente aos políticos ou grandes grupos e é fera feroz quando se trata do cidadão comum? Ao ministrar aulas e palestras sobre temas tributários País afora, já ouvi questionamentos assim com frequência suficiente para considerá-los parte do senso comum nacional.
Tal percepção se deve, em grande parte, ao sigilo fiscal, que impede legalmente a publicação das empresas e pessoas fiscalizadas. Contudo, as prestações de contas oficiais dos fiscos deixam pistas que merecem ser consideradas. Os sites institucionais divulgam sistematicamente operações e relatórios de resultados da arrecadação, além do quanto é recuperado e de quais setores. Os números são excepcionais, acreditem.
Na Bahia, por exemplo, a atuação dos chamados “hackers fiscais” gerou um total de R$ 68,9 milhões em autuações baseadas numa única malha fiscal de 2016. Já em Goiás, cerca de 50 empresas foram autuadas por fraude tributária em cerca de R$ 100 milhões. Somente uma r
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POR JULIA AFFONSO E FAUSTO MACEDO
O superintendente-adjunto da Receita Federal em São Paulo, auditor-fiscal Fábio Kirzner Ejchel, informou que os alvos da Operação Custo Brasil serão tributados em seus ganhos ilícitos. “A gente vai cobrar”, alertou Ejchel. “Com certeza serão abertas ações ficais do mesmo jeito que estão sendo abertas na Lava Jato.”
A Receita integra a força-tarefa da Custo Brasil, deflagrada na quinta-feira, 23. A operação culminou com a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Govero Lula e Comunicações/Governo Dilma), suposto beneficiário de R$ 7,1 milhões em propinas de um esquema de fraudes e desvios de empréstimos consignados. Outros dez investigados tiveram a prisão decretada.
Há mais de duas décadas na carreira, Fábio Ejchel, habituado aos desafios de uma profissão que muitas vezes enfrenta donos de grandes fortunas e poderosos da política, avalia que o País ‘está vivendo um momento bastante conturbado’. Ele aponta para o que chama de ‘uma crise políti
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Corrupção - Castigo para o Crime

Por Sérgio Moro

PASSADOS MAIS DE DOIS ANOS DO INÍCIO DA FASE ostensiva da assim denominada Operação Lava-Jato, o momento é propício para algumas reflexões baseadas nos casos já julgados. Tais reflexões não se aplicam necessariamente aos casos ainda pendentes de julgamento, já que, no processo penal, há situações particulares, e a responsabilidade criminal é sempre dependente de provas específicas. Tratando dos casos já julgados, foram, até o momento, cerca de dez sentenças tendo por objeto específico crimes de corrupção em contratos da Petrobras. Em sete delas, foram
condenados dirigentes de várias das principais empreiteiras do país como corruptores, diretores da Petrobras como beneficiários de vantagens indevidas e intermediários entre esses dois polos.

Mas o esquema criminoso que contaminou a Petrobras vai além da corrupção de agentes da empresa. Em pelo menos dois casos houve a condenação de ex-parlamentares federais que haviam sido beneficiados pelas propinas acertadas com funcioná

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Entenda os procedimentos realizados no âmbito da investigação, que já abrange 484 fiscalizações e diligências dentre pessoas físicas e jurídicas no âmbito da Receita Federal. Ao final de 2015, os procedimentos fiscais em desfavor de contribuintes vinculados à Operação Lava Jato já atingiam a cifra de R$ 1,42 bilhão, enfatizando o caráter impessoal e republicano da administração tributária federal, que aplica o rigor da lei a toda e qualquer pessoa.

As autuações representam 59 procedimentos fiscais já encerrados. Outras 425 fiscalizações e diligências encontram-se em andamento, e a expectativa é de que mais 100 procedimentos pelo menos sejam iniciados no primeiro semestre de 2016. A estimativa do setor de Fiscalização da Receita Federal é de que aproximadamente R$ 10 bilhões sejam lançados contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema ao final das investigações

Histórico

A atuação da Fiscalização da Receita Federal na Operação Lava Jato teve início no primeiro semestre de

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Compliance, Vantagem Competitiva

Por Debora Lins Cattoni

Sem dúvida, o Brasil vem realizando avanços históricos em direção à quebra do paradigma do famoso “jeitinho brasileiro” e do fim da tolerância com a tão impregnada mania de “levar vantagem em tudo”, presentes no dia-a-dia.

A mudança no comportamento da justiça, que tem se tornado mais rigorosa e eficiente, aponta de forma irreversível, embora mais lenta do que gostaríamos, para o fim da impunidade. Mais recentemente, a condução das investigações e julgamentos da operação “Lava Jato” confirma que é possível haver muito mais agilidade e rigor nos julgamentos, principalmente dos casos de corrupção, improbidade administrativa e enriquecimento ilícito as custas do erário público.

Essa evolução, por enquanto, acontece bem mais por imposição da nova realidade do mundo globalizado, em que a transparência e o cumprimento das leis, normas, regras e acordos se afirmam como valores universais, do que a uma efetiva mudança cultural, a qual acontece de forma lenta e gradual.

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POR RICARDO BRANDT, FAUSTO MACEDO E MATEUS COUTINHO

18/04/2016, 19h39



Documento da PF relaciona pagamentos de R$ 3,6 milhões a Instituto Lula e LILS Palestras, ligadas ao ex-presidente, entre 2011 e 2014, a custos de contratos, como os da Petrobrás; executivos serão questionados em delação sobre registros

Íntegra da matéria e trechos do laudo em http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/laudo-mostra-pagamento-a-lula-lancado-em-contabilidade-usada-pela-andrade-gutierrez-para-dar-propina/

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Em 2013, quando a Polícia Federal ainda preparava a Operação Lava-Jato nos bastidores, um grupo de auditores fiscais seria responsável por elucidar as irregularidades em remessas de dinheiro ao exterior cometidas por doleiros – como Alberto Youssef – e empresas de fachada. A contribuição foi decisiva para que a investigação revelasse um dos maiores escândalos de corrupção do país.  
     
A análise daqueles dados fiscais foi de responsabilidade da Coordenação de Pesquisa e Investigação da Receita Federal (Copei), cujo chefe, Gerson Schaan, esteve nesta quinta-feira em Florianópolis para participar de um evento de auditores. Ele ainda hoje coordena uma equipe de 190 pessoas, sendo que 45 delas dedicam-se exclusivamente a analisar os materiais obtidos pela PF e pelo Ministério Público Federal dentro da Lava-Jato.   
Em entrevista ao Diário Catarinense, Schaan dá detalhes sobre as ações da Receita Federal na operação, os impactos dela em SC e afirma que novas etapas da operação estão por
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