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Representantes de empresas de Bauru estiveram reunidos ontem em uma palestra sobre a plataforma eSocial, responsável pelo pontapé de uma nova era nas relações de trabalho.

Trata-se de um sistema digital unificador de informações sobre empregados e empregadores implantado pelo governo federal e que deverá ser utilizado em todos os tipos de empresas e órgãos públicos do País até 2015.

Na prática, a plataforma, segundo explica o delegado da Receita Federal de Bauru, Marcos Rodrigues de Mello, deve substituir, em seu último nível de implantação, vários documentos exigidos às empresas por órgãos públicos, otimizando as fiscalizações e gerando mais transparência na relação entre patrões e empregados.

Douglas Reis
Paulo Henrique Freitas detalhou como será a plataforma

“A ideia é que a carteira de trabalho e a folha de pagamento dos funcionários sejam substituídas por informações online, assim como todos os dados que hoje estão difusos em vários documentos. Para o empregador, muita papelada s

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por Renée Pereira

 

As pequenas empresas são as que mais sofrem com a burocracia tributária no Brasil. Os custos para pagar impostos e contribuições têm peso maior comparado às grandes corporações: representam 3,13% do faturamento. As empresas médias desembolsam 1,64% da receita para preparar o pagamento dos tributos e cumprir a legislação. Nas companhias de grande porte, o gasto é de 0,83% do faturamento.

“Uma empresa menor não consegue mais manter equipes internas para contabilidade e encargos trabalhistas”, destaca o diretor-presidente da Escovas Fidalga, Manoel Canosa Miguez. Ele conta que a empresa, que tem quase 60 anos de existência, transferiu para um escritório de contabilidade todas as atividades fiscais e de recursos humanos. “Fica mais barato do que manter uma equipe interna.”

De acordo com o estudo Carga Extra na Indústria Brasileira, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), só o custo de terceirização dos serviços representa custo anual de R$ 1,17 bilhã

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