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Uma pesquisa realizada pela Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) intitulada Drivers of change and future skills levantou 3 grandes mudanças que afetarão a carreira do contador até 2025: a tecnologia, a globalização e as novas regulamentações.

Tantos outros relatórios mostram justamente o mesmo: que o setor contábil passará por grandes evoluções nos próximos anos, especialmente por ser uma área de interesse do Estado e por sofrer um grande impacto causado pelos avanços da TI.

Preparamos este post para apresentar uma perspectiva para os próximos 5 anos da área contábil e mostrar como os contadores podem se preparar para os desafios que surgirão. Confira!

Acompanhando o caminhar rumo ao futuro

Aprendizado de máquina

Um estudo realizado pela Atherton Research e divulgado pela Forbes apontou para a inteligência artificial como o futuro da contabilidade. Na verdade, essa tendência movimenta todos os setores da economia que geram e analisam dados, como as áreas de saúde, ges

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Por Jersony Souza

A chamada quarta revolução industrial, a indústria 4.0, já é realidade e surge para integrar e conectar as informações entre os processos físicos e computacionais das empresas.Nesse novo conceito, é possível copiar o "mundo real" no "mundo virtual" para simular as operações, trazendo mais previsibilidade, agilidade, eficiência, redução de custos e buscas de oportunidades.

Os principais elementos que compõe a indústria 4.0 são: digitalização, conectividade, robótica, Big Data, computação em nuvem, integração de sistemas, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IOT), manufatura aditiva, realidade aumentada, simulações, sistemas em tempo real. Essas tecnologias são capazes de tornar os processos mais seguros e aumentar a qualidade dos produtos e serviços prestados.

O novo conceito não está inserido apenas no chão de fábrica. A nova indústria está em toda a empresa. Uma delas é a área tributária, onde está acontecendo uma mudança de rota, tornando-se mais estratégi

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Por Rogério Borili

O uso de Inteligência Artificial pode revolucionar a área tributária nas empresas. Com as melhores combinações de algoritmos e ferramentas, a nova tecnologia veio para colaborar de vez com a redução custos nas empresas, mas principalmente para acelerar as análises da grande massa de informações geradas pela área, garantindo que seja utilizada de forma ainda mais estratégica, com grande poder de processamento colaborando para manter o compliance.

A Inteligência Artificial entra na área tributária realmente com a função de acelerador. Essa tecnologia permite a interação mais rápida e segura entre o volume de informações, já que os SPEDs geraram uma massa de dados grande que vem de pontos diferentes, mas que se convergem e necessitam ser concentradas e analisadas para que possam gerar as melhores abordagens.

Ao contrário do que se pode imaginar, definitivamente, a tecnologia não é o “Exterminador do Futuro” do profissional dessa área. Ao contrário. É uma aliada vital pa

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Disrupção não é a Nova Economia “requentada”!

Por João Delpino e Carlos Pessoa

Há alguns anos, alguns empresários, CEOs e consultores de empresa discutiam sobre a “Nova economia”, que estava desabrochando naquele momento instigada pela internet (que, posteriormente, eclodiu nas “bolhas”) e todos ali presentes (sem exceção) estavam completamente perdidos …

Em determinado momento, o “facilitador” da reunião virou-se para um dos CEOs e perguntou qual era a opinião dele a respeito daquele tema que tanto intrigava a todos.

E ele, então, respondeu: “Sou é muito azarado. Eu fico me perguntando o que foi que eu fiz para merecer que essa tal ‘Nova economia’ e a internet fossem surgir justamente durante o meu mandato?”

Acho que é mais ou menos o que está acontecendo hoje.

Todos sabem tudo a respeito das transformações que já estão ocorrendo e que serão potencializadas daqui para frente com relação à disrupção e à indústria 4.0: IoT, IA, drones, robôs, impressora 3D, Block Chain etc.

Mas, ninguém sabe com clareza (com algumas exceções em se

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Opinião Econômica: Indústria 4.0

Por Delfim Netto

Na maioria dos países que costumam pensar uma geração à frente, existe uma enorme preocupação com a chamada "quarta revolução industrial". Ela incorpora ao processo produtivo o uso das fantásticas novas tecnologias de informação e de inteligência artificial. Na velha indústria, a oferta em massa criava os produtos, mas limitava o poder de escolha da demanda. Na nova forma de organização da produção, há íntima interação entre a demanda individual e a estrutura produtiva que desde a origem gera o bem ou serviço que atende a uma particular demanda. As necessidades do consumidor individual controlam o processo produtivo.

Um exemplo cotidiano dessa modificação é testemunhado (mas não percebido) pela maioria dos adoradores de uma "boa cerveja". Assiste-se a uma rápida multiplicação de minicervejarias (que ampliam a escolha do consumidor). Não é mais o fabricante em massa que impõe ao consumidor sua escolha, mas é o consumidor que controla a qualidade e a nova escala de pro

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Na reportagem “ELAS VÃO SUBSTITUIR VOCÊ” (31 de janeiro), entre “as profissões que deixarão de existir em uma década”, consta CONTADOR, com probabilidade de extinção de 94%. Essa previsão fatalista é, em nossa visão, uma demonstração de desconhecimento da importância de nossa profissão no presente e no futuro. Vejamos os fatos abaixo.

Hoje o contador faz muito mais do que “realizar contas, previsões e, em especial, cruzar informações baseadas no levantamento de grandes quantidades de dados”. As demonstrações contábeis e outras informações baseadas nessas demonstrações passaram a ser vistas com um olhar mais prospectivo, de visão de futuro.

O treinamento de contadores no Brasil se intensificou muito para enfrentar os novos conceitos trazidos pela Lei nº 11.638/2007 (a internacionalização da contabilidade), como, por exemplo, a prevalência da essência sobre a forma. Atualmente, os contadores interagem e dialogam com outras profissões, como advogados, engenheiros, atuários, profissionais

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Elas vão substituir você

Por André Lopes

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Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos

 

DECRETO Nº 10.159, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019

 

Institui o Comitê de Governança Digital da Presidência da República.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, 

DECRETA

Art. 1º  Fica instituído o Comitê de Governança Digital da Presidência da República, colegiado de caráter consultivo e deliberativo, com o objetivo de desenvolver e monitorar a estratégia de implementação da Política de Governança Digital na Presidência da República e na Vice-Presidência da República.

Art. 2º  Compete ao Comitê de Governança Digital da Presidência da República:

I - coordenar, articular e implementar políticas, diretrizes e normas que assegurem a adoção de boas práticas de governança de tecnologia da informação e comunicação e o alinhamento estratégico dessas ações no âmbito da Presidência da República e da Vice-Presidência da República;

II - pro

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Por Hugo de Brito Machado Segundo

 

"Tripulação, portas em automático...”

Poucos sabem, mas quando o comandante de um avião prestes a decolar no exterior rumo ao Brasil pronuncia essa frase, a companhia aérea envia à Receita Federal uma relação de todos os passageiros embarcados, com as informações sobre a bagagem despachada e seu peso. Na sequência, esses dados são cruzados pelo Fisco brasileiro com informações da declaração do Imposto de Renda de cada passageiro residente no país, seus gastos com cartão de crédito, histórico de viagens anteriores etc., a fim de que se selecionem aqueles que pela alfândega deverão ser inspecionados.

Quando o viajante passa pelo canal do “nada a declarar”, os principais aeroportos do país já dispõem de câmeras e de um avançado sistema de reconhecimento facial que indicam ao agente alfandegário quem deverá ter suas malas fiscalizadas. Algo semelhante ocorre nos portos, nos quais um sistema de machine learning intitulado Sisam (sistema de seleção aduan

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Por Carlos Peres

 

As empresas que melhor souberem utilizar a transformação digital e a inovação certamente irão se diferenciar dos concorrentes e transformar a experiência do cliente. No entanto, estimular a mudança está provando ser mais desafiador do que nunca. São as pessoas, não os sistemas, que impulsionam processos inovadores. É isso que os executivos precisam entender para, de fato, entrar na era da Indústria 4.0.
Uma pesquisa da PwC, com 188 CEOs do setor de bancos e mercado de capitais (BCM) em vários países, mostrou que as organizações desse setor que tentaram introduzir inovações tecnológicas, como automação de processos robóticos (RPA), blockchain e inteligência artificial (AI), sem ao mesmo tempo simplificar e racionalizar seus processos centrais, fracassaram. A pesquisa da área de BCM é parte da 21th Global Annual CEO Survey, que reúne as opiniões de mais de 1200 executivos dos EUA, Canadá, América Latina, Europa, África, Oriente e Ásia-Pacífico.
 É essencial que o líder

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“O contador não vai desaparecer”

Por Fabrício Santos
Comunicação CFC

Com o tema “Inteligência Artificial e Tecnologia a Serviço da Contabilidade e da Auditoria”, o professor Miklos A. Vasarhelyi, da Rutgers University, Nova Jersey, EUA, ministrou a palestra magna do seminário, que foi coordenada pelo vice-presidente Técnico do CFC, Idésio da Silva Coelho Júnior.

Ao apresentar o palestrante, Idésio disse que “a tecnologia traz muitos benefícios, mas também muitos desafios”. Segundo o vice-presidente, “não existe gestão pública ou privada, ou recolhimento de impostos, e não existiria o mundo como nós conhecemos sem o uso da Contabilidade”.

O professor Miklos, por sua vez, concordou com o vice-presidente do CFC ao afirmar que “a Contabilidade não  vai acabar, muito pelo contrário. Medição e aferição são essenciais em qualquer atividade comercial e pública. O que o profissional  da contabilidade tem que fazer é contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas contábeis existentes”, pontuou .

O palestrante fez uma abordagem

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Como será o trabalho do futuro?

Por José Pastore

 

O impacto das novas tecnologias sobre o emprego e a renda é um dos temas centrais das discussões do Fórum Econômico Mundial de Davos neste ano. A preocupação é geral. Multiplicam-se os estudos que antecipam uma grande destruição de empregos e de renda em decorrência da automação e da inteligência artificial na execução não apenas de tarefas repetitivas, mas também das intelectuais e até emocionais.

A velocidade das inovações nos dias atuais é estratosférica. A cada dia novas tecnologias dispensam milhares de seres humanos e reduzem a renda de outros tantos. O que fazer? Ninguém sabe. Mas há muitas opiniões. Uma delas prega simplesmente não fazer nada porque, a exemplo do que ocorreu na primeira revolução industrial, os empregos a serem criados superarão os destruídos.

No extremo oposto estão os que enfatizam as peculiaridades das tecnologias modernas que, ao contrário das antigas, são quase autônomas ao provocarem utilizações não antecipadas com desdobramentos inespe

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