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O Brasil solicitou adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) há um ano e, na época, a expectativa era de que o pedido de candidatura fosse aprovado rapidamente. O país é "parceiro-chave" da organização, conhecida como "clube dos ricos", desde 2007.
Mas desde então, os trâmites empacaram por falta de acordo entre os países membros. Um dos principais empecilhos seria a posição do governo americano, que reluta em permitir a entrada simultânea de vários novos postulantes e quer que a Argentina tenha preferência.
Uma nova oportunidade de avanço na questão foi perdida na semana passada: a reunião ministerial anual, o evento mais importante da OCDE, que não tomou decisão sobre o assunto.
Atualmente, além do Brasil, cinco países aguardam uma decisão sobre pedidos de adesão à OCDE: Argentina, Peru, Croácia, Bulgária e Romênia. O Brasil foi o último a solicitar o ingresso.
Os Estados Unidos não concordariam com a entrada de seis novos membr
por Ruth Costas
Desde os anos 80 todos os presidentes eleitos no Brasil prometeram mudanças no intrincadosistema tributário do país – e essa eleição não tem sido diferente.
Tanto a presidente Dilma Rousseff, do PT, quanto Aécio Neves, do PSDB, que agora disputam a segunda etapa da corrida eleitoral, têm se comprometido com uma simplificação tributária.
Mas quais são os projetos específicos de cada candidato nessa área? E em que eles se assemelham ou se diferenciam?
Confira o levantamento da BBC Brasil feito com base nos discursos de Dilma e Aécio e consultas a especialistas e programas de governo:
Dilma Rousseff, PT
Em sabatina na Confederação Nacional das Indústrias (CNI), no início da campanha, Dilma se comprometeu a adotar uma estratégia em duas frentes na área tributária.
De um lado, impulsionar uma reforma ampla. Do outro, avançar em ações pontuais – embora não tenha da
por Ruth Costas
A corrida eleitoral voltou a trazer a tona o debate sobre o intrincado regime tributário brasileiro, mas especialistas alertam que um de seus principais problemas estaria sendo praticamente ignorado – o fato de que, quanto mais pobre o contribuinte, mais imposto ele paga, proporcionalmente a sua renda.
“Nos últimos anos, ampliamos os gastos em programas e áreas sociais, o que contribuiu para a redução das desigualdades sociais no país”, explica Fernando Gaiger, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA).
“A questão é que não fizemos nenhum progresso no que diz respeito a estrutura dacarga tributária – o que é essencial para continuarmos avançando. Temos um sistema regressivo em que os pobres pagam proporcionalmente mais que os ricos – e o debate eleitoral mostra que não há projetos para atenuar o problema.”
Segundo José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV, existe u