auditorias (3)

Por NATÁLIA PORTINARI

Multinacionais clientes das quatro grandes firmas de auditoria -KPMG, PwC, Deloitte e Ernst & Young- usam mais paraísos fiscais que outras empresas, segundo estudo da Tax Justice Network (Rede de Justiça Tributária).

O levantamento afirma que a taxa de crescimento de subsidiárias em paraísos fiscais aumenta em 2,9% após as multinacionais contratarem uma dessas firmas.

"Em uma escala global, parece que as quatro grandes firmas ajudam as multinacionais a escapar dos limites regulatórios e controles em Estados-nação específicos", afirma o estudo.

A entidade cita um estudo demonstrando que, em 2001, as empresas do S&P 500 pagavam o mesmo valor para auditoria e serviços de planejamento tributário. Em 2005, passaram a pagar quatro vezes mais para auditar, indicando que a extensão desses serviços tinha aumentado.

Em nota, a KPMG diz que age seguindo a lei e com integridade, e espera o mesmo de seus clientes. "O ambiente tributário mudou significativamente nos últimos an

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Mercado de trabalho: Escassez leva "Big Four" a formar profissionais e a disputar os mais experientes.
 

Vívian Soares | De São Paulo
 

A retomada da temporada de IPOs em 2011, as mudanças na adoção das regras contábeis pelas companhias e a falta de profissionais com formação em contabilidade têm feito as grandes empresas de auditoria se movimentarem em busca de talentos. A procura é tanta que as chamadas "Big Four" - Deloitte, Ernst & Young Terco, KPMG e pwc - decidiram, este ano, aumentar o número de vagas para seus programas de trainees, tradicional porta de entrada nessas organizações. Além disso, estão recorrendo a headhunters com mais frequência que no passado e apostando em novos programas de recrutamento.

É o caso da KPMG, que este ano implementou um processo seletivo para atrair profissionais mais experientes, o KPMG International Case Competition (KICC). De acordo com a diretora de RH Adriana Zanni, a ideia é contratar 40 pessoas com, no mínimo, três anos de atuação no mercado.

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Transparência de auditorias está no foco de reguladores

Mercado de capitais: Entidade que reúne comissões de valores mobiliários quer mais informações sobre qualidade.

Por Fernando Torres, de São Paulo
11/02/2010

Os órgãos reguladores internacionais consideram que a falta de transparência das auditorias é uma questão que tem que ser atacada e estudam adotar uma série de medidas para aumentar o nível de divulgação sobre estrutura de governança, controle de qualidade e informações financeiras das firmas do setor.

Essa análise consta de uma consulta pública aberta no fim do ano passado pela Iosco, entidade que reúne as comissões de valores mobiliários de todo o mundo. Os comentários dos interessados foram entregues até o último dia 15 de janeiro.

A Iosco diz que é particularmente importante ter informações sobre a qualidade do trabalho das auditorias e sobre saúde financeira delas, em um cenário em que as quatro maiores empresas do setor - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, Ernst & Young e KPMG -, auditam os balanços de 98% das 1,5 mil maiores empr
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