Por Jennifer Almeida
No mundo dinâmico dos negócios, é desafiante, para as empresas, entender e atender todas as obrigações a que estão sujeitas. Segundo estudo da PwC, 78% dos CEOs (Chief Executive Officer) ao redor do mundo afirmaram ver o aumento da regulamentação como o topo da ameaça ao crescimento do negócio. Na prática, significa que está cada vez mais difícil estar em conformidade com todas as leis, regulamentos e requerimentos de compliance de toda a organização, além do cumprimento de uma ampla gama de compromissos voluntários a que as organizações estão sujeitas. “É um ambiente que preocupa demais por conta da grande carga de exigências e até mesmo do custo, pois a falta de compliance acarreta em penalizações. A visão que existe hoje é de que compliance é um tema relevante na agenda das entidades”, define Jorge Manoel, sócio da PwC.
Apesar dos executivos demonstrarem preocupação com o impacto do excesso de regulamentação na sua capacidade de alcançar os objetivos estratégicos
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Material desenvolvido pela PwC disponível em http://www.anefac.com.br/uploads/arquivos/2014611101551735.pdf
SÃO PAULO - A comissão de tecnologia de informação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) apurou a necessidade de mudanças na implantação do eSocial, que tem um cronograma extraoficial para entrar em vigor em 2014. Segundo a circular da Caixa Econômica Federal publicada no Diário Oficial do último 7 de janeiro, a ordem de mudança começa com produtores rurais pessoas físicas em 30 de abril de 2014 e deixa por último as empresas públicas, em janeiro de 2015.
http://www.dci.com.br/politica-economica/associacao-pede-mudancas-no-prazo-do-esocial-id381882.html
Participação especial de Mauro Negruni na Revista ANEFAC
No Passado imaginar que os pesados livros contábeis dariam espaço ao registro das operações da empresa por meio do processamento eletrônico e online dos dados. A implementação do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) foi o estopim para um movimento natural das companhias em unir duas forças que, antes, sequer interagiam – a convergência das áreas de contabilidade e TI garante agilidade e eficiência às operações, oferece atualidade à informação contábil e aumenta a visão estratégica do negócio.
“Historicamente, a TI não convergia muito para atender às demandas da área fiscal e contábil das empresas. Isso ocorria porque não havia visibilidade sobre o que cada equipe fazia para melhorar o ambiente das empresas, bem como seus resultados”, explica Mauro Negruni, diretor de Serviços da decision IT, empresa especializada na área de TI Fiscal. A utilização da Tecnologia da Informação pela área contábil permitiu que fossem dadas
O uso do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) gradualmente se torna obrigatório para todas as empresas do País. Sob o controle da Receita Federal do Brasil (RFB), a implantação do Sped tem como objetivo promover a transição dos controles fiscais e contábeis das empresas para o padrão digital. Algo que tem se mostrado complicado. E pode ser ainda mais traumático, segundo Charles Holland, diretor executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), “uma vez que os altos executivos das empresas estão omissos em relação ao novo sistema”.
Segundo Holland, “os empresários enxergam o Sped como um problema dos departamentos de TI e de contabilidade e o estão negligenciando”. O diretor da Anefac lembra que a implantação e o uso correto do sistema vão depender da qualidade dos controles internos da empresa.
Ou seja, não adianta o Sped estar implantado se o gerenciamento das operações da mesma, como controle de estoque, registro de entrada e saída de produtos, e outras i