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Por Beatriz Neves

Aplicar mudanças profundas exigidas pelos sistemas governamentais e encarar os desafios dos requisitos tecnológicos exigidos pelo eSocial não é tarefa fácil para empresas de todos os tamanhos. De acordo com um levantamento realizado pelo Sindicato de Serviços Contábeis de São Paulo (Sescon-SP), 42% dos empresários ouvidos pela entidade indicaram que ainda existe uma grande barreira em relação ao eSocial e que é necessária uma maior conscientização por parte das organizações sobre a necessidade de mudança na forma de envio das informações.

As empresas que vinham trabalhando na implantação do eSocial, perceberam a dificuldade e a complexidade do programa, principalmente com a necessidade de submissão de eventos periódicos e não periódicos ao ambiente da ferramenta. Com a recente alteração do prazo final de implementação para janeiro de 2018 – para empresas com faturamento igual ou maior que R$ 78 milhões -, os próximos meses serão fundamentais para que as organizações

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O eSocial que entra em vigor em 2014 pretende sanar os entraves relacionados as informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos contribuintes e também dos empregados domésticos. Com o novo sistema, as empresas deverão gerar e enviar cerca de 200 milhões de arquivos/mês, segundo a Receita Federal.

Ao todo, as empresas terão de passar a fornecer à Receita Federal, por meio do portal (www.esocial.gov.br) até 44 tipos de informações por empregador ou empresa, desde o histórico com informações da admissão até a demissão, inclusive atestados médicos.

O eSocial, de acordo com o Fisco, vai trazer benefícios como o aumento da arrecadação e da produtividade dos órgãos fiscalizadores, facilidade de acesso às informações previdenciárias e trabalhistas e redução das fraudes contra a previdência e o seguro-desemprego.

Apenas no ano passado a Receita Federal, no processo de apuração de informações declaradas nas guias de recolhimentos do FGTS e da Previd

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