O ministro da Economia, Paulo Guedes, e procuradores da pasta visitaram o Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (28) e pediram a modulação da decisão da Corte que entendeu pela não incidência do ICMS na base de cálculo do PIS e Cofins.   O pedido foi para que a decisão valha só a partir da data do julgamento do mérito, em 2017. 

A informação divulgada pela CNN, foi repassada ao veículo por interlocutores de Fux. Está pautado para hoje (29), no Plenário do Supremo Tribunal Federal, o julgamento de embargos de declaração (recurso) da Fazenda Nacional contra a decisão.

Ao pedir que a decisão seja modulada, ou seja, que passe a valer somente após o julgamento desse recurso, a União alega que o impacto nos cofres públicos será da ordem de R$ 250 bilhões.

Em 2017, os ministros decidiram que o ICMS não integraria a base de cálculo das duas contribuições, que são destinadas ao financiamento da seguridade social. Segundo a decisão, o faturamento das empresas se limita a receitas relacionadas a seu objeto social e que, assim, integram seu patrimônio, sem valores transitórios. Portanto, o ICMS não pode integrar a base de cálculo das contribuições sociais. O processo tem repercussão geral, impactando contribuintes de todo o país. 

PIS e a Cofins são pagos por empresas de todos os setores e ajudam a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego. De acordo com o STF, pelo menos 10 mil processos estão suspensos no país atualmente à espera da decisão da Corte sobre o tema. 

A ação que será reanalisada foi proposta pela Imcopa, empresa do Paraná especializada no processamento de soja.

Fonte: com informações da CNN

Guedes pede ao STF que module decisão sobre ICMS da base do PIS/Cofins (contabeis.com.br)

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