jose - Blog - Blog da BlueTax - Conteúdos Validados por Especialistas2024-03-29T05:40:08Zhttps://blog.bluetax.com.br/profiles/blogs/feed/tag/joseO radar do Fiscohttps://blog.bluetax.com.br/profiles/blogs/o-radar-do-fisco2018-06-29T11:00:00.000Z2018-06-29T11:00:00.000ZBlueTaxhttps://blog.bluetax.com.br/members/BlueTax<div><p><strong>O radar do Fisco</strong></p><p class="FRASE_TXT"><span class="ARTIGO_TEXTO_MC1">C</span>ruzar informações e rastrear dados são ações de rotina nos órgãos de arrecadação de impostos, como Receita Federal e secretarias da Fazenda. O que muitos perguntam é o tamanho do poderio destas ferramentas e como será, em breve, a relação Fisco e contribuinte com a evolução da tecnologia. Neste caso, o futuro já chegou. O Banco Central implantou o Hal, um supercomputador que monitora on-line todas as contas bancárias e suas transações, divididas por CPF e CNPJ, usando inteligência artificial como base do software.</p><p class="FRASE_TXT"></p><p class="ARTIGO_TEXTO">O cérebro eletrônico mais poderoso do País trabalha 24 horas, reunindo, atualizando e fiscalizando todas as contas bancárias das 182 instituições financeiras do País, indistintamente, arquivando um milhão de operações bancárias por dia. Com a força do Hal e outras duas supermáquinas que já atuavam, Harpia e T-Rex, o governo cruza on-line informações que envolvem pessoas físicas e jurídicas no que se refere a cartórios, Detrans, capitania dos portos, bancos, cartões de crédito e débito, aplicações financeiras, financiamentos, folha de pagamento, FGTS, INSS, chegando inclusive a operações de compra e venda de mercadorias e serviços básicos, como água, luz e telefone. Em quatro dias de processamento, o Hal criou 150 milhões de pastas diferentes, uma para cada correntista no País, com respectivos CPFs, CNPJs e procuradores e as respectivas operações realizadas por cada conta.</p><p class="ARTIGO_TEXTO"></p><p class="ARTIGO_TEXTO"><cite>"O Hal criou 150 milhões de pastas diferentes, uma para cada correntista no País”</cite></p><p class="ARTIGO_TEXTO"></p><p class="ARTIGO_TEXTO">Este sistema brasileiro, que supera até os mais eficientes dos governos francês e alemão, ainda não opera por inteiro. Um teste rápido, cruzando dados de cartão de crédito e débito dos clientes e as informações prestadas por um grupo de varejistas, acarretou em autuações fiscais na maioria das empresas. Os dados não bateram. Do teste a ampliação a um número maior de contribuintes será um pulo, pois esse “radar” eletrônico dispensa fiscais – é como furar o sinal e ser fotografado. Não tem como contestar a “foto” do Hal.</p><p class="ARTIGO_TEXTO"></p><p class="ARTIGO_TEXTO">Todo investimento realizado, R$ 20 milhões, tem o objetivo maior de incrementar as ferramentas de combate a fraudes, caixa dois e lavagem de dinheiro no País.</p><p class="ARTIGO_TEXTO"></p><p class="ARTIGO_TEXTO">Mas, diante de tamanha vantagem da fiscalização com as novas tecnologias, recomenda-se aos contribuintes que revisem e melhorem os procedimentos e sistemas de gerenciamento contábil e bancário. Não haverá espaço para fraudes e amadorismo. Mesmo porque, o sistema não distingue bons e maus, amadores e corruptos, empresa desorganizada e organização criminosa. Se caminhar para onde se aponta, o sistema rastreia, verifica incongruências e autua no automático.</p><p></p><p><strong><em>Fonte:<a href="https://www.opopular.com.br/editorias/opiniao/opini%C3%A3o-1.146391/o-radar-do-fisco-1.1560519">https://www.opopular.com.br/editorias/opiniao/opini%C3%A3o-1.146391/o-radar-do-fisco-1.1560519</a></em></strong></p></div>