Por mês, são seis declarações, entre informes federais e estaduais e anualmente ainda há a Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF). Isso faz com que os empresários brasileiros sejam os que mais gastam tempo prestando contas ao fisco em todo mundo.

E desde 2012, com a Siscoserv a prestação das informações sobre operações internacionais de contratação de serviços ou transferências devidas a direito de propriedade, concessão ou licenciamento fez que o Brasil se consolidasse como o país onde mais se gasta tempo em obrigações fiscais, de acordo com estudo do Banco Mundial. São 2.600 horas por ano, mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia, onde se gastam 1.080 horas no mesmo período. Nos Estados Unidos, o tempo gasto com o Fisco é de apenas 187 horas.

Isso mostra que o problema no sistema tributário brasileiro não se limita ao peso da carga tributária, mas também a complexidade do sistema. “As empresas não tem tempo para respirar. Sempre existe alguma obrigação de prestar informação, e na maioria das vezes, em repetição, para o fisco. É difícil uma empresa que não tem ao menos um auto de infração por divergência de informações na DCTF, por exemplo. Tantas declarações a serem prestadas e com informações repetidas, que aumenta a chance de erros, e consequentemente as multas.”, aponta a diretora do SESCON-RJ, Selma Gama.

A organização pode ser uma boa saída para se gastar menos tempo e atendendo todas as exigências fiscais, revela a diretora. “O melhor conselho é ter organização, para não se perder muito tempo”, frisou.

Fonte: Sescon-RJ

http://www.sescon-rj.org.br/2008/index.php

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