Por Maria Eduarda Cardim

Além da falta de concorrência gerada pelos devedores contumazes, a economia subterrânea é um dos desafios do sistema tributário do Brasil. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), revelou que, em 2018, R$ 1,17 trilhão foram movimentados pela economia subterrânea, caracterizada pela produção de bens e serviços não reportada ao governo deliberadamente.

A informação é doc, que participa do  Correio Debate: Ética concorrencial e simplificação tributária realizado nesta quarta-feira (21/8), no auditório do Correio Braziliense. Edson explica que o número caiu até 2014, mas voltou a crescer. “Esse tipo de economia vinha caindo até 2014 e voltou a crescer. Esse número de hoje é o PIB da África do Sul. E isso mostra que tem quem pague e quem não paga.”, ressalta. 

O índice da economia subterrânea é divulgado pelas instituições desde 2007 e o número de 2018 mostrou o crescimento da informalidade pelo quarto ano consecutivo. O valor movimentado é o equivalente a 16,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A quantia é ainda superior ao PIB de alguns países, como Dinamarca e Irlanda, e se aproxima ao de países como África do Sul e de Israel. 
Para Edson, uma das maneiras de melhorar o cenário e diminuir o número da economia subterrânea é a desburocratização do sistema tributário. “A reforma do processo tributário é fundamental. Além do respeito ao contribuinte. O bom contribuinte não quer deixar de pagar, ele quer pagar o que é justo”, indica. 
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