Compliance: a jornada que começa em cada um de nós

Por Ana Quadros

 

O mercado de saúde vem demostrando constante preocupação com o tema “integridade”, bem como no meio assistencial, administrativo, pesquisa clínica e educacional.

Nesse contexto, as medidas de controle e disseminação de regras de conduta estão sendo implementadas para todos os ambientes de saúde pública ou privada no Brasil.

Com essa missão, o mercado de saúde, está reagindo (positivamente) e organizando para instituir áreas de Compliance em seu organograma, objetivando centralizar os esforços no desenho, na implementação, no conhecimento do Código de Conduta e do monitoramento do Programa de Integridade.

Quem consulta um dicionário em inglês sabe que o termo compliance vem do verbo to comply: agir de acordo com regras ou instruções internas. Na vida de uma instituição, ‘ser compliance’ é conhecer normas da instituição, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade e sentir o quanto são fundamentais a ética e a idoneidade em todas as atitudes.

Mas qual será o verdadeiro desafio do Compliance?

Entendo que o principal desafio será consultivo em assessorar todo o corpo assistencial, colaborados, fornecedores e outros profissionais ligados a saúde para os assuntos relacionados a conduta profissional, políticas, disciplinas e melhorias no ambiente ético assistencial, administrativo, pesquisa e educacional.

E como podemos fazê-lo?

Todo o modelo de um programa de integridade deverá ser estruturado pelos pilares de governança. Podemos citar alguns dos instrumentos como um código de conduta claro e objetivo, políticas e procedimentos, treinamentos, comunicação frequente de regras e disciplinas, monitoramento constantes de cumprimento das condutas previstas nos códigos e nas políticas, canal de denúncia para recebimento de relatos de condutas não aceitas no código e medidas disciplinares.

Mediante aos pilares estabelecidos, buscamos a conformidade na conduta e principalmente a atenção do Board.

Quando buscamos a conformidade, podemos dizer que estamos em Compliance, que conforme a definição seria estar em conformidade com leis e regulamentos internos e externos. E ir muito mais além, pois é fundamental estar em conformidade com a estratégia da corporação e de seu contexto social.

Mas vamos além de todo o conceitual. Nos dias de hoje é muito importante não apenas parecer estar em Compliance com as leis, regulamentos internos, órgãos fiscalizadores, é também demonstrar que está sendo diligente com a conduta ética individual e coletiva em seu contexto social.

Na acreditação do Compliance, a jornada começa com cada um de nós, de forma individualizada para que seja exemplo baseada na ética e valores de quem presta os mais diversos serviços especializados na saúde pública e privada em nosso país.

Assim estamos todos juntos para construirmos uma gestão referência nos assuntos de Compliance e ética na saúde garantindo a idoneidade, aderência as regras e regulamentos para o atendimento aos pacientes com qualidade e baixo custo.

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