Redução no imposto é prorrogado por um ano

Vívian Lessa Da Redação O governo federal prorrogou por mais um ano a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da construção civil. A medida, anunciada nesta segunda-feira (29) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, agradou todo o segmento mato-grossense que esperava a continuidade da medida por, pelo menos, mais 6 meses. Segundo o ministro, a renovação da desoneração entrará em vigor em 1º de janeiro. "A redução no impostos dos produtos será mantida até fim de 2011". O anúncio foi feito durante almoço fechado para empresários do setor da construção civil, no Congresso Brasileiro do setor, na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Mato Grosso (Acomac-MT), Antônio Guerino Zompero, explica que a retomada do imposto resultaria no aumento médio de 8% no preço dos materiais para construção. "Entre 30% a 35% da lista de mais de 50 mil produtos sofreram a redução do IPI. Por isso o impacto seria expressivo". A medida atinge produtos como louças, rejuntes, tintas, cerâmicas e metais. Zompero acredita que a manutenção do benefício beneficiará o setor. Conforme ele, a desoneração do imposto provocou investimentos no segmento. O presidente acredita que aproximadamente 150 lojas entraram no mercado mato-grossense desde 2009, período em que o benefício foi concedido ao segmento. Em todo o Estado, somam cerca de 2,6 mil estabelecimentos, gerando 40 mil empregos diretos e outros 50 mil indiretos. O gerente comercial da loja Bigolin, Roberto Lazzaroto, também acredita que, com o benefício, as vendas do segmento seguirão em alta. Ele conta que a expectativa é fechar o ano com um acréscimo de 5% a 10%. "O aquecimento da economia reflete um desempenho positivo também para o próximo ano". Para Lazzaroto, o consumidor estará motivado a continuar investindo no setor. Em discurso, Mantega disse que estudará também outras medidas propostas pelos empresários referentes à cobrança do IPI e da Cofins, além da extensão do benefício a outros setores. Mantega disse que o setor é um "dos principais motores do desenvolvimento econômico brasileiro" e crescerá 13% em 2010. "Será o melhor ano das últimas décadas". Ele acrescentou que o setor é o maior gerador de empregos formais no país. "Vamos continuar viabilizando mais crédito porque (a construção) é um setor que precisa de muito crédito", diz o ministro Guido Mantega em discurso publicado no site da pasta. Outro benefício - O setor da construção civil em Mato Grosso está pleiteando junto ao governo estadual a redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os materiais para construção. Segundo o presidente da Acomac-MT, Antônio Zompero, a medida deverá ser assinada pelo governador Silval Borbosa logo no início do ano. A cobrança do imposto que incide sobre a mercadoria que chega ao Estado irá diminuir da média de 15,95% para 10,15%. Zompero destaca que os preços de todos os produtos estarão cerca de 6% mais baixos. A medida já é requisitada, há mais de 10 anos, pelo setor atacadista e varejista da construção civil mato-grossense. http://www.gazetadigital.com.br/materias.php?codigo=277664&codcaderno=2&GED=6936&GEDDATA=2010-11-30&UGID=abeac27b9d5a6548a704f051519d129e
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