Mesmo para optantes pelo regime de tributação conhecido como Simples Nacional esse custo pode alcançar 27,9%. "Isso mostra o exagero que é a cobrança de tributos no País. Soma a isso ainda o fato de que essa empresa tem que pagar água, e luz, entre outros custos", entende Igor Mauler Santiago, professor de cursos de especialização em Direito Tributário nas Faculdades de Direito Milton Campos, e na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A consequência desse peso, segundo especialistas, é que ele prejudica o crescimento da economia, porque micro e pequenas são as maiores empregadoras do País.
A crítica dos especialistas é que mesmo o Simples, criado como uma forma de, como o próprio nome diz, simplificar o pagamento dos tributos para as empresas, e assim diminuir a inadimplência fiscal, possui regras que atrapalham o recolhimento. "Quatro anos depois de criada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o micro e pequeno empreendedor viu o benefício se tornar prejuízo", diz Robinson Passos de Castro e Silva, presidente da Rede Nacional de Contabilidade.
Os especialistas afirmam que a aprovação das mudanças no Simples é fundamental, principalmente o aumento do teto de faturamento para as micro e pequenas empresas, e também a possibilidade de parcelamento das dívidas, considerada primordial para que o Simples não se torne um problema.
Fonte: DCI em http://www.dci.com.br/Pequenas-pagam-ate-50_-de-impostos-7-381414.html
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