Com o advento da lei n 11.638/2008 e 11.941/2009 e outras exigências posteriores, os profissionais da classe contábil têm suportado grandes pressões para acompanhar todas as mudanças quando buscam qualificação. Não foi diferente depois de anunciada a lei 12.249/2010 que trata do exame de suficiência para técnicos e bacharéis em contabilidade, sem a aprovação neste exame o profissional fica incompleto, pois não pode de maneira legal exercer a profissão.
Tudo isto tem causado grande stress para quem atua na área, parte desses profissionais buscam cursos de extensão para aprimorar seus conhecimentos. Realmente o estudo contínuo é de suma importância para qualquer profissão, só que muitos se esquecem de desenvolver uma habilidade que na faculdade não ensinam, a tão procurada “Inteligência Comportamental”, ou seja, a capacidade que o profissional possui em se relacionar no ambiente corporativo, muitas empresas consegue excelentes colaboradores na parte técnica, porém o mesmo profissional não consegue manter bom relacionamento com os colegas de trabalho, chefes e clientes, prejudicando a imagem do profissional ainda que ele seja o mais eficiente do departamento, podendo até ocasionar demissão.
O contabilista atual, além de conhecimento técnico necessita desenvolver a arte de se relacionar, sabemos que isso não é uma tarefa fácil e que o problema não se resolve instantaneamente por se tratar de relações humanas, onde cada um possui culturas, crenças e opiniões diferentes. Vale lembrar que força de vontade e disciplina já é ponto de partida para aqueles que não possuem habilidade e almejam ter bons relacionamentos corporativos. E o leitor? Em se tratando de inteligência comportamental, em que grau esta a sua capacidade em transformar conflitos em conquistas?
Eliane Oliveira - Contabilista
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