Disrupção não é a Nova Economia “requentada”!

Por João Delpino e Carlos Pessoa

Há alguns anos, alguns empresários, CEOs e consultores de empresa discutiam sobre a “Nova economia”, que estava desabrochando naquele momento instigada pela internet (que, posteriormente, eclodiu nas “bolhas”) e todos ali presentes (sem exceção) estavam completamente perdidos …

Em determinado momento, o “facilitador” da reunião virou-se para um dos CEOs e perguntou qual era a opinião dele a respeito daquele tema que tanto intrigava a todos.

E ele, então, respondeu: “Sou é muito azarado. Eu fico me perguntando o que foi que eu fiz para merecer que essa tal ‘Nova economia’ e a internet fossem surgir justamente durante o meu mandato?”

Acho que é mais ou menos o que está acontecendo hoje.

Todos sabem tudo a respeito das transformações que já estão ocorrendo e que serão potencializadas daqui para frente com relação à disrupção e à indústria 4.0: IoT, IA, drones, robôs, impressora 3D, Block Chain etc.

Mas, ninguém sabe com clareza (com algumas exceções em segmentos onde isso está identificado) como essas transformações irão afetar a perenidade das empresas e a vida das pessoas. E, o pior de tudo, como agir no sentido de transformar a empresa em uma organização “transgênero” para conseguir sobreviver e ter sucesso no futuro?

Podemos até considerar que existem dois “futuros” a nossa frente:

  • O futuro do presente, que nas técnicas de previsões futuristas era normalmente extrapolativo, tornou-se inócuo e cada vez mais sem sentido. As ferramentas tradicionais gestão já não valem mais nada.
  • E o outro futuro, de grande probabilidade de ocorrência, que não tem necessariamente nada a ver com o presente no qual estamos vivendo. É esse o tipo de futuro que vai exigir que nos mostremos preparados para o imprevisível e o desconhecido!

Mas, onde se encontram as pessoas responsáveis pela estratégia das empresas? Na parte superior da pirâmide!

E o que encontramos na parte superior da pirâmide organizacional?

  • Pessoas com melhor diversidade e experiência
  • Maior investimento no passado
  • Maior reverência pelas decisões acertadas no passado

Mas, se o futuro não é mais do uma repetição (“um ponto acima”) do passado, para que serve a experiência então?

E o pior…

Os dirigentes e a liderança superior conversam entre si durante muito tempo e suas ideias são bem ensaiadas; eles são capazes até mesmo de concluir as frases uns dos outros.

Existe até um tipo de incesto intelectual entre os altos dirigentes e líderes que distorcem a estratégia por causa da consanguinidade.

Essa realidade confirma, então, que não basta somente a opinião de quem está na parte superior da pirâmide para que as proposições radicalmente diferentes aconteçam. É preciso de algo mais…

É necessário envolver os “revolucionários”, onde quer que estejam (seja na sua empresa ou fora dela), em um diálogo sobre o futuro.

É essencial “injetar sangue novo”, ou seja, incorporar no grupo outras pessoas com os seguintes objetivos:

  • Enriquecer as discussões com diversidade de ideias;
  • Tornar possível a consideração de outras possibilidades.

E a razão é simples…

Novas riquezas são geradas por novas ideias.

E as novas ideias costumam vir de novas “vozes”.

Você está prestando atenção a essas novas “vozes”?

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