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Plantão | Publicada em 17/06/2009 às 13h51m
O Globo
RIO - O peso da carga tributária nacional caiu de 38,95% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2008 para 38,45% do indicador nos três primeiros meses deste ano, a primeira queda percentual desde 2006, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgado nesta quarta-feira. A organização não-governamental destaca que a queda foi menor que a esperada, mas lembra que o período, em geral, é o de maior nível de arrecadação no ano.
- Tradicionalmente, é no primeiro trimestre de cada ano que a arrecadação atinge seu maior nível, em virtude da menor atividade econômica, aliada ao grande número de tributos cobrados nos primeiros meses do ano, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica, IPVA, e IPTU, além do recolhimento de tributos referente dezembro do ano anterior, como ICMS, PIS e COFINS - explica o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Ainda assim, de acordo com o levantamento, houve crescimento nominal de R$ 4 bilhões na arrecadação nos três primeiros meses deste ano. O somatório de todos os tributos federais, estaduais e municipais passou de R$ 259,22 bilhões em igual período de 2008 para R$ 263,22 bilhões no primeiro trimestre de 2009. Do montante arrecadado, os tributos federais apresentaram recuo de R$ 0,55 bilhão no início de 2009, enquanto os estaduais e municipais cresceram R$ 4,24 bilhões e R$ 0,30 bilhão, respectivamente.
Segundo o Impostômetro, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins apresentou o maior recuo nominal, de R$ 3,22 bilhões, seguida do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI, R$ 2,14 bilhões, e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Combustíveis, R$ 1,87 bilhão.
Em contrapartida, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS foi o tributo que teve o maior aumento nominal (R$ 4,70 bilhões), seguido de outros tributos estaduais, como Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA; Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD; e demais taxas, totalizando R$ 2,32 bilhões, além do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços - ICMS, responsável pela arrecadação de R$ 1,87 bilhão.
A carga tributária acumulada dos últimos doze meses teve uma leve queda. No período de janeiro a dezembro de 2007, a carga tributária atingiu 35,54% do PIB, passando para 36,18% no período de abril de 2007 a março de 2008, para 36,56% durante o ano de 2008 e chegando a 36,46% do PIB nos últimos doze meses.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/06/17/carga-tributaria-ca...
17/06/2009 - 15:52 - Redação
A carga tributária brasileira - somando impostos federais, estaduais e municipais - teve participação de 38,45% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2009, frente a 38,95% do mesmo período do ano passado, com queda de 0,5 ponto percentual, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgado nesta quarta-feira (17). Segundo a entidade, foi a primeira queda desde 2006.
No entanto, em números absolutos, o valor teve aumento, passando de R$ 259,22 bilhões no ano passado para R$ 263,22 bilhões agora, com acréscimo de R$ 4 bilhões.
A pesquisa do IBPT mostra que, dos tributos arrecadados, o montante federal teve recuo de R$ 0,55 bilhão, enquanto as taxas estaduais e municipais aumentaram R$ 4,24 bilhões e R$ 0,30 bilhão, respectivamente.
Em comunicado o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, afirmou que "tradicionalmente, é no primeiro trimestre de cada ano que a arrecadação atinge seu maior nível, em virtude da menor atividade econômica, aliada ao grande número de tributos cobrados nos primeiros meses do ano, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica, IPVA, e IPTU, além do recolhimento de tributos referente dezembro do ano anterior, como ICMS, PIS e Cofins".
Altas e baixas
Entre os impostos que recuaram, o que mostrou a maior queda foi a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com recuo de R$ 3,22 bilhões. Na sequência vem o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), com R$ 2,14 bilhões, e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre combustíveis, com R$ 1,87 bilhão.
Entre os que mais subiram, maior alta foi registrada na cobrança do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com ganhos de R$ 4,70 bilhões. Também tiveram aumento as taxas estaduais, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), totalizando R$ 2,32 bilhões.
O estudo destaca ainda a elevação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS), que foi responsável pela arrecadação de R$ 1,87 bilhão.
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/06/17/carga+tributaria...